Hoje nós vamos falar de Domínios Morfoclimáticos de uma forma geral, e primeiro, precisamos saber o que é. Os domínios morfoclimáticos são uma forma geográfica de relacionar entre si os aspectos naturais como o clima, vegetação, relevo e solo predominantes em uma área. Alguns exemplos de domínios morfoclimáticos no Brasil são: amazônico, Caatinga, mares de morros, cerrado, araucárias e pradarias.
Sua originalidade vem do Aziz Ab’Saber que foi um geógrafo brasileiro que inventou termo domínio morfoclimático para denominar a harmonia entre esses aspectos.
Agora vamos aprofundar um pouco mais nos domínios morfoclimáticos brasileiros (o amazônico, da caatinga, mares de morros, do cerrado, das araucárias, e pradarias)
O domínio morfoclimático Amazônico é o maior do Brasil. Ele é quase todo localizado na região norte. O seu relevo é predominante composto de planícies, planaltos e depressões. O seu clima é o equatorial, quente úmido e por isso com muita precipitação com temperaturas de 24º a 27º. O solo da região amazônica é composto por latossolos e argissolos. Porém, ele não tem fertilidade pois as águas presentes na bacia hidrográfica amazônica tiram os minerais da água deixando-os inférteis. E a sua vegetação predominante, é a floresta latifoliada equatorial, é muito diversificada e perene, ou seja, as folhas não caem. Na sua própria vegetação se divide em mata de igapó, situada em lugares que estão constantemente alagadas pelos rios, mata da várzea, presentes em áreas que estão sujeitas a inundações nos períodos de cheia, mata de terra firme, presentes em áreas mais elevadas e não sofrem em nenhum período do ano inundações, estas abrangem a maior área da floresta amazônica. E o governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, tem como objetivo promover o ecoturismo e a biotecnologia aumentar a preservação do domínio.
O domínio morfoclimático da Caatinga está localizado na região Nordeste do Brasil, formado por depressões, cuja o clima é quente seminário assim tendo um baixo índice de chuva. É um lugar muito seco e tem vários períodos de estiagens. Sobre seus rios, são temporários, porque além de ter temperaturas altas não tem um solo de boa permeabilidade que contribuem para a evaporação da água. Porém perto da bacia do São Francisco tem o destaque de aproveitamento hidrelétrico e projetos de irrigação no vale propiciam a produção de frutas. A sua baixa permeabilidade retém menos água assim contribuindo que o solo tenha nutrientes e minerais deixando-o infértil. O seus solo é rochoso, pois sua camada rochosa é muito perto da superfície. Por ter um solo raso que dificulta as raízes das plantas possam explorar o solo com muita profundidade. Como a região da Amazônia, a vegetação da caatinga subdivide-se em três tipos: arbórea (vegetações que tem de 8 a 12), arbustiva (vegetação que tem de 2 a 5 metros, herbácea (vegetação que tem abaixo de 2 metros). Uma característica comum entre a vegetação da caatinga se adaptar ao seu solo e as condições dadas pelo local. Como por exemplo: o Juazeiro desenvolveu grandes raízes até o fundo para obter água e algumas espécies de planta conseguem guardar 3 litros de água. E tudo isto está em 100% no Brasil, em sua maioria no nordeste.
O domínio morfoclimático mares de morros ocupa o litoral brasileiro, abrangendo do Nordeste até o Sul do país pela zona costeira Atlântica. Como está em seu nome, o domínios mares de morros é marcado por morros redondos planaltos e serras, entre esses se destaca a Serra do Mar. O seu clima predominante é tropical quente úmido. Por ter um clima úmido, este tem muitas chuvas além de ser muito quente, fazendo com que encostas não sejam muito seguras nesse domínio, por conta dessas chuvas que podem faze-lo desabar. Ele tem uma vasta hidrografia com muito volume de água. Ela abrange duas grandes bacias hidrográficas brasileiras: a Bacia hidrográfica do Rio Paraná e a Bacia hidrográfica do Rio São Francisco. Com tamanha localização hidrográfica o domínio é também lugar de duas importantes hidroelétricas chamadas de: a do Rio Paraná, a de São Simão e a de Três Marias. Mesmo com tanta água uma grande parte está poluído, isto é realmente muito triste e tem muitos problemas relacionadas a poluição. O seu solo é chamado de Massapé, um solo com bem escuro e fértil e por isso muito usada no ciclo da cana-de-açúcar se forma através da decomposição do granito, em regiões tropicais que possuem estações seca e úmida bem definidas. Outro solo é o salmourão, este não é muito fértil porém é muito ácido e com o tratamento necessário pode ser usado para a agricultura, o solo é formado pela destruição e decomposição química do granito na Região Sudeste. Em relação a vegetação tem uma floresta latifoliada tropical e ela é muito prejudicada em levando em consideração a preservação, pois com o aumento da agricultura para comércio e desmatamento vem prejudicando ainda mais a quase extinta mata Atlântica.
O domínio morfoclimático do cerrado tem o clima tropical sazonal semiúmido. Sua temperatura média é de 22 graus celsius. A máxima pode chegar a 40 graus e o mínimo é de 0 graus. As estações são bem definidas por lá, chove muito no verão e seco no verão. A sua localização hidrográfica é muito boa pois lá está localizado 8 de 12 leitos e nascentes de bacias hidrográficas brasileiras, como o Rio São Francisco. Este domínio tem uma grande importância para recursos hidrelétricos do Brasil é responsável pela produção de energia de 9 em cada 10 brasileiros. O solo desse domínio são o Latossolo e Podzólico tipicamente avermelhado, arenoso ou argiloso. Os solos são progresso porém colocando calcário neles é possível aproveitar a agricultura e já pode ser considerado uma nova indústria do setor agrícola pois está representando a expansão do cultivo a soja feijão, arroz, etc. Ele tem uma vegetação rasteira, ou seja baixas, comum estarem separadas. Os troncos tem uma casca bastante grossa e visualmente retorcidas. E por ser um domínio bastante afetado por impactos ambientais e os resultados dessa destruição pode ser: contaminação dos rios, queimados, abertura de rodovias entre outras.
No domínio Morfoclimático das Araucárias, o relevo tem como características grandes ondulações e com terrenos montanhosos com altitudes de 500 aos 1300 metros. O seu clima é subtropical com temperaturas de 14 a 30 graus. Ele possui estações bem definidas e as distribuições de chuva são bem definidas. E tem um grande potencial hidrográfico pois tem umas das maiores usinas ele hidrelétricas do Brasil Das maiores usinas ele hidrelétricas do Brasil. O solo mais comum desse domínio é a terra roxa, mas a sua cor é avermelhada com origem vulcânica. O solo está sempre com umidade pois os rios são perenes fazendo assim que seu solo seja naturalmente fértil usado para o plantio. A vegetação é chamada de mata das araucárias ou dos pinhais, tem pouca densidade e é homogênea. A mata se estendia do estado de São Paulo até Rio Grande do Sul com uma área de 200 mil km2. Mas foi reduzida pelo desmatamento.
O domínio morfoclimático da pradaria tem um relevo com leves ondulações e por ter uma amplitude como a sua é usada na prática da pecuária. O clima pode ser dividido em dois subtipos, Pradarias temperadas são aquelas que as temperaturas variam dependendo da estação do ano de quente para o frio e no verão e a primavera costuma apresentar bastante volume de água, porém O inverno e outono são secos. Enquanto as pradarias tropicais são as que ficam frios e quentes todo o tempo. A bacia hidrográfica deste do domínio é a bacia do Uruguai e os seus rios apresentam grande fluxo. O solo profundo de cor escura por causa do húmus que torna o solo fértil apropriado para o plantio. Mas também há outros solos nesse domínio. Vegetação de herbáceas rasteiras entre 10 a 50 cm.
As faixas de transição são espaços geográficos que delimitam os domínios misturando características dos domínios.
Os domínios foram devastados como o das araucárias e alguns rios contaminados por mercúrios, prática da agricultura sem legalização que resultou na erosão. E outros aspectos que contribuíram para devastação são a extração da madeira e expansão das cidades.
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